Encenado por uma professora que também é atriz, o espetáculo Giz propõe uma reflexão sobre o cotidiano das escolas brasileiras, trazendo à cena os conflitos, tensões e afetos que atravessam a prática docente.
A montagem parte de vivências reais em sala de aula para construir uma narrativa que cruza elementos autobiográficos e ficcionais, apostando na estética do exagero como linguagem cênica e política.
O espetáculo não apenas denuncia, mas também humaniza a figura docente, dando corpo e voz a quem carrega, diariamente, o peso de manter a educação viva em condições muitas vezes adversas. A obra se propõe como um gesto artístico de resistência, escuta e sensibilização — tanto para quem vive a realidade escolar quanto para quem pouco a conhece.