SABIÁS DO SERTÃO

O espetáculo trata dos expoentes maiores da música caipira, Cascatinha & Inhana, dupla que reverencia, com primazia, a cultura de raiz, o ser, estar e viver artista, o prazer da canção e do encantamento. O circo e o rádio, presentes em sua trajetória, são trazidos à cena por uma companhia ambulante de teatro, com artistas rapsodos que contam, vivem, tocam, dançam e cantam um pouco da vida e muito do rico repertório de toadas, guarânias, rasqueados, boleros, rancheiras e canções imortalizadas nas vozes destes “sabiás do sertão”.
MÁQUINA DO MUNDO

Máquinas do Mundo é uma obra criada em multilinguagens idealizada por Laura Vinci e desenvolvido coletivamente. Situado entre as artes plásticas, a literatura e o teatro, atua na zona de contágio entre essas diferentes práticas artísticas, através de um experimento performativo site specific que reúne narrativa, artes visuais, ação cênica ao vivo e instalação em movimento. O coletivo envolvido no projeto investiga as potencialidades estéticas contidas no poema “A máquina do mundo”, de Carlos Drummond de Andrade, em correlação com os textos literários “O delírio” de Brás Cubas (Capítulo VII de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis), e um capítulo de “A Paixão segundo G.H.”, de Clarice Lispector. (Apenas 70 pessoas por sessão)
CORPOMÁQUINA

Em circulação há 5 anos, a obra, inicialmente, foi desenvolvida para investigar a tecnologia como expansora do corpo e transmutadora do movimento em som e visualidades gráficas (geradas em tempo real por sensores musculares e ópticos) para refletir sobre o corpo pós humano, protético e cyborgue de forma fronteiriça enquanto linguagem. Atualmente, é apresentada como um espetáculo de dança intermídia, sendo premiada pelo “X Prêmio Denilto Gomes 2022” e, em 2023, indicada em duas categorias para do “Prêmio APCA” (Prêmio Técnico e Intérprete).
FUBÁ – Uma receita para o tempo

Um bolo de Fubá está sendo preparado, mas parece faltar algo na receita. O café da tarde se anuncia e sem o bolo, não há café. As pistas para aquilo que falta podem estar nas histórias, que devem ser saboreadas antes do pôr-do-sol. Ou: uma avó prepara seus netos para um café da tarde ou para sua partida. Os netos, por sua vez, transitam entre as lembranças de sua infância, as lembranças da avó e o lembrete constante de que a cada minuto que passa, é preciso ter coragem para crescer. Uma homenagem aos afetos e à memória de todas as nossas avós.